domingo, 22 de agosto de 2010

....barbantinhos no ‘imbornal’ ...


Que oportuna a presença do “corte” que a Gilda imprime com seu comentário, pra gente repassar aqui nossa conversa da 2ª feira(22/03), a propósito do entrelaçamento dos conceitos de inconsciente, desejo(do analista) e transferência.
Voltei lá no Seminário do Ato e trouxe esses barbantinhos no ‘imbornal’.... é mais ou menos assim: uma vez que o Ato define por seu corte a passagem onde se instaura, onde se institui o psicanalista, fica muito claro que temos que repassar pelo modo de verificação que constitui para nós uma interrogação lógica.
A questão que se atualiza aqui, quando se refere ao psicanalista e para irmos aí com prudência, é a de que quando o termo ‘psicanalista’ é colocado em posição de qualificação, quem, o quê pode ser dito.... predicado: psicanalista? (07/02/68)
Se o ato psicanalítico constitui em suportar a transferência é porque não dizemos quem suporta ou quem faz o ato. A transferência, se nós não a restituirmos a seu verdadeiro nó , na função do sujeito suposto saber, ela se redobrará em baboseiras e não passará de uma “pura e simples obscenidade”.
_ mais um passo pra nossa leitura da lição sobre a “Presença do analista”(Sem. 11).



Lúcia Montes

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