"Um dos fins do silêncio que constitui a regra da minha escuta é justamente calar o amor. Nesse lugar que ocupo e almejo que minha vida acabe de se consumar, é isto que permanecerá pulsante depois de mim, creio, como um resíduo no lugar que terei ocupado" J.Lacan-Bruxelas, 1960
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Cambalhotas, piruetas, salto e ato!
VAZIO...., anterioridade insinuante....
Angela,
na ordenação do necessário, que voce situou como origem do 'fazer a
varredura'...
A cambalhota de sua hipótese, inspirou-me a idéia de que esta forma
de nomeação do vazio, seja uma das
versões analíticas da 'Repetição'.
Caso haja 'aí' um analista, para que
a transferencia seja enlaçada, por princípio, como vazio de Ser.
"Procura-se um analista!"
o que se deve operar desta demanda,
neste endereçamento ,
é menos a intensidade da 'procura', que o investimento dedicado
ao endereço do desejo: 'um analista".
A busca do encontro, lida como demanda, se transcreverá
no registro de um "desencontro" que será abertura/corte, entre o
sujeito e "seu" analista.... objeto não identificado a priori,
e agora elevado à sua origem significante.
Significante qualquer, mas urverdrangung... recalcado.
Sua cambalhota, Angela, é abertura de mais um trançado no Tear, por
esta nova corda:
Há do Um... já soletrado no ato de entrada, na procura de uma análise.
Restará ao analista estar aí, ou'vir' se apresentar,
como fazem os vazios, estes
nada tolos que erram.
Lucia Montes
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