quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cambalhotas, piruetas, salto e ato!



VAZIO...., anterioridade insinuante....
Angela,
na ordenação do necessário, que voce situou como origem do 'fazer a
varredura'...

A cambalhota de sua hipótese, inspirou-me a idéia de que esta forma
de nomeação do vazio, seja uma das
versões analíticas da 'Repetição'.
Caso haja 'aí'  um analista, para que
a transferencia seja enlaçada, por princípio, como vazio de Ser.
"Procura-se um analista!"
 o que se deve operar desta demanda,
neste endereçamento ,
é menos a intensidade da 'procura', que o investimento dedicado
ao endereço do desejo: 'um analista".
A busca do encontro, lida como demanda, se transcreverá
 no registro de um "desencontro" que será abertura/corte, entre o
sujeito e "seu" analista.... objeto não identificado a priori,
e agora elevado à sua origem significante.
Significante qualquer, mas urverdrangung... recalcado.

Sua cambalhota, Angela, é  abertura de mais um trançado no Tear, por
esta nova corda:
Há do Um... já soletrado no ato de entrada, na procura de uma análise.
Restará ao analista estar aí, ou'vir'  se apresentar,
como fazem os vazios, estes
nada tolos que erram.

Lucia Montes

Nenhum comentário:

Postar um comentário