“Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos
amá-los do amor tátil
Que votamos aos
maços de cigarro.
Domá-los,
cultivá-los em aquários,
Em estantes,
gaiolas, em fogueiras.
Ou lançá-los para
fora das janelas.” [Caetano Veloso – “Livro”]
Voz escrita
daquilo que se ouve.
Acolhimento que se
despoja no ato.
Escrever
“um tom para a voz
um tom pra dizer
um tom pra viver.”
[idem]
O tempo da esperança, é o
que retorna aos meus ouvidos através deste livro que não acabo de ler. Nem sei se daria para fazê-lo, pois são tantos
espaços que, com ele, agora em mim se recreiam como alegres lembranças novas.
Antigos prazeres inacabados que a leitura provoca e passa a me contar neles.
Algo aprendido com ‘isso’ ... que o contador de histórias recria e faz renascer
em infâncias.
“CRIANTIA E CONTOS”
Dimensão do Possível que
reaviva também meus sentidos do trabalho com a Psicanálise.
Surpresa, é o efeito tácito
e único que advém do discurso sem palavras, que a leveza da escrita deste livro
encerra:
Testemunho daquilo que se
escuta e que não mais ficará esquecido...
Janelas, portas e coração
abertos na Psicanálise em Extensão.
Transmissão e passagem
por onde o livro de Angela Porto se lança ao advento de um Novo Leitor.
Lúcia Montes.
Belo Horizonte, 22 de novembro de 2016
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