terça-feira, 22 de novembro de 2016

“CRIANTIA E CONTOS”: Cada Caso é uma Letra.



“Os livros são objetos transcendentes

Mas podemos amá-los do amor tátil

Que votamos aos maços de cigarro.

Domá-los, cultivá-los em aquários,

Em estantes, gaiolas, em fogueiras.

Ou lançá-los para fora das janelas.” [Caetano Veloso – “Livro”]

Voz escrita daquilo que se ouve.

Acolhimento que se despoja no ato.

Escrever

“um tom para a voz

um tom pra dizer

um tom pra viver.” [idem]

O tempo da esperança, é o que retorna aos meus ouvidos através deste livro que não acabo de ler.  Nem sei se daria para fazê-lo, pois são tantos espaços que, com ele, agora em mim se recreiam como alegres lembranças novas. Antigos prazeres inacabados que a leitura provoca e passa a me contar neles. Algo aprendido com ‘isso’ ... que o contador de histórias recria e faz renascer em infâncias.

“CRIANTIA E CONTOS”

Dimensão do Possível que reaviva também meus sentidos do trabalho com a Psicanálise.
Surpresa, é o efeito tácito e único que advém do discurso sem palavras, que a leveza da escrita deste livro encerra:
Testemunho daquilo que se escuta e que não mais ficará esquecido...
Janelas, portas e coração abertos na Psicanálise em Extensão.
Transmissão e passagem por onde o livro de Angela Porto se lança ao advento de um Novo Leitor.

Lúcia Montes.

Belo Horizonte, 22 de novembro de 2016

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