e
Graças à vida
a
voz de Gal Costa ainda ecoa nas fibras tensas do desejo.
“Dói.
Tudo dói!”
...
O
vôo da voz retorna ao pouso brusco do silêncio, corte... “Dói.
Tudo
dói!”
...
Salta
a voz,
ousada,
ouvida
relança
ao sol
as
vísceras da dor.
“As
cascas das árvores
crescem
no escuro...
...
Tudo
é Singular.”
...
Das perdas ao
entalhe do luto,
do
grito faz-se luz entrelaçada num rarefeito esteio de voz.
Veludo
macio de som destacado da palavra
Camada
derradeira da pele que abriga e pulsa
o
sopro do silêncio originário da vida.
“Viver
é
um desastre que sucede a alguns.” **
Lúcia
Montes.
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