quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Escolha tem por implicação o erro... O Desmentido, a precisão .





O tema da morte, no entremeio de amor e sexo, realmente atualiza a outra volta na trança que o ofício do analista faz escrever.
Para que a morte não vigore em todos os sentidos da errância humana, é que o trabalho se apresenta aqui como o quarto termo de nossa vida cotidiana.
Tem Lógica!!!
Afinal a ‘alegria’ do amor talvez tenha sido mais um horizonte traçado em Freud, no instante mesmo em que ele articulava um encadeamento lógico para seu desejo, através dos pares significantes:
Amor e Trabalho, Talento e Sorte.
Já as implicações nodais entre Sexo e Morte, surgem como um precipitado que surpreende a Freud, para além dos limites daquilo que ele mesmo poderia vir a saber, em seu esquecimento de Signorelli.
Desde aí, o que passou a se nomear psicanálise só se sustentará cada vez que um analista for tomado pela coragem de não tranqüilizar ou suturar, com explicações, esta fenda errática que Freud descortinou no Homem.
Porque o inconsciente é o que nos desperta daquilo que, sem ele, não poderíamos vir a saber, é que ainda hoje tem conseqüências, para o analista, não deixar apagar na cultura o fato de o inconsciente freudiano não ser nem um pouco tranqüilizador.
Então, mãos à obra!
...aqui a escolha é sempre forçada.
“O nó goza da propriedade borromeana – uma vez que eu seccione qualquer uma das rodinhas que tiver agenciado assim, todas as outras, ao mesmo tempo, estarão livres.” [Lacan- sem.XX]
Como pôr um limite às soluções borromeanas?

Lucia Montes

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