"Um dos fins do silêncio que constitui a regra da minha escuta é justamente calar o amor. Nesse lugar que ocupo e almejo que minha vida acabe de se consumar, é isto que permanecerá pulsante depois de mim, creio, como um resíduo no lugar que terei ocupado" J.Lacan-Bruxelas, 1960
sábado, 23 de julho de 2011
AMY ou DEIXE-A
Consumimos, consumimos, consumimos....
até que, já morta,
ainda a consumiremos... como um objeto qualquer??
abjeto, bonitos seres, de preferencia: frágeis,
reflexos da devoração. Tão linda música
fez esta jovem...
Mistérios gozosos, moeda moderna,
uma morte a mais pra especulação...
espetáculo aos pés da Santa Cruz de
mais um espanto a ser consumido....
já é hora de deixá-la em paz..
Finalmente a morte ....
tão cansado está o homem
desse leviano consumo da vida....
Ou não?
Lúcia Montes
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Ângela. Hoje falei sobre deixá-la descansar, logo após a tristeza de saber de sua morte... tão cansada estava aquela mulher, quase menina!
ResponderExcluirSerá consumida sim, por bom tempo. Frágil, pequenina, louca. Genial! Que triste.
Rosângela Regatos.
"Ai, meu Deus! Que bonito. Compartilho o sentimento. Pêsames!."
ResponderExcluirBeatriz Cândido
Fico pensando...até qdo esse pessoal vai viver assim : o desafio é constante , o risco é iminente ...é muito fácil perder a liga existencial, o cordão que nos liga a nós mesmos...é muito fácil entrar nos cativeiros dos que nos idealizam, dos que pensam que nos amam, dos que pensam por nós que nos impede de crer no valor de nosso potencial.
ResponderExcluirLúcia,
ResponderExcluirconversando com alguns amigos
de produção falávamos justamente sobre isso:
a covardia. Ela foi vendida, foi comprada, mas não
foi ouvida. Falou muito, bonito e afinado e não foi ouvida.
obrigada pelas palavras,
adriana galuppo
Se ao menos consumir fosse destacar dela a voz, tão poderosa e acertiva...
ResponderExcluirSe ao menos pudéssemos contar seus acordes, seus acordos, seu sono...
Se ao menos o silêncio valesse como luto...
O descanso poderia ser melodia e a tristeza cantaria em cada um...
De todas as vezes enfim ela pode partir...